Arquitetura Social: dez dicas para apostar na área
A Arquitetura Social é uma das atuações de Arquitetos e Urbanistas que gera muita atenção de alunos e profissionais. Você também pretende apostar nesta área?
Qualidade de vida e mudanças na sociedade. Da mesma forma, grandes soluções e outros bons cenários fazem parte da Arquitetura Social.
No entanto, como está o mercado de trabalho? O que é, e quais os objetivos da Arquitetura e Urbanismo no âmbito social? Neste post, você vai ficar sabendo detalhes e, de antemão, dicas para apostar nessa área.
O que é Arquitetura Social?
Prédios e casas para a população de baixa renda, primordialmente, é o alvo da Arquitetura Social. Prevê políticas públicas das cidades, programas urbanos e habitação.
A meta, da mesma forma, é lançar projetos que visam inclusão, acesso e sustentabilidade. E, além disso, harmonia entre espaços e pessoas e projetar conexão entre vida humana e realidade.
A intenção é facilitar, por exemplo, o acesso à moradia de baixa renda. E, também, facilitar um conjunto de ações públicas ou privadas. As condições para pagar, ainda assim, são melhores para os imóveis de programas de habitação social.
O arquiteto, de forma geral, ainda é visto como um profissional de luxo. No entanto, a maioria não conhece as funções que envolvem a área no âmbito social.
É preciso, porém, mudar a visão do povo sobre a arquitetura e urbanismo. E, acima de tudo, aproximar as camadas sociais.
Quem optar em trabalhar com Arquitetura Social pode, entre outras possibilidades, atuar em:
- Obras voltadas para as classes C, D e E ou crédito coletivo
- Habitações sociais com ações de ONGs
- Projetos do poder público – municipais, estaduais e federais
Como empreender em Arquitetura Social?
Os futuros e atuais arquitetos e urbanistas que pretendem investir, antes de tudo, devem ficar atentos à Arquitetura Social. ,Há grande mercado de trabalho ainda a ser explorado no Brasil.
Conforme pesquisa do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Brasil (CAU/BR), dos entrevistados, 54% já fizeram reformas ou construções. No entanto, destes, menos de 15% optaram por serviços de um arquiteto ou engenheiro na obra.
Os dados mostram, contudo, que apenas 7% das famílias já usaram serviços de um arquiteto e urbanista. Apesar disso, outros 70% dizem que querem contratar alguém da área.
O mercado existe e o potencial é grande, constata a pesquisa. Entre os 7% que já contrataram um arquiteto e urbanista, atualmente, estão pessoas das classes A e B. As famílias das classes C, D e E são a maioria no Brasil. No entanto, ainda é apenas uma pequena fatia que contrata serviços.
O campo de trabalho da Arquitetura Social envolve os de menor renda que moram em casas populares.
As dez dicas
Veja dez dicas para quem quer apostar em Arquitetura Social, conforme o CAU/BR:
- Focar no mercado de reformas
- É um mercado aberto à iniciativa privada. O déficit habitacional do país é de 6,2 milhões de casas. No entanto, 14,7 milhões têm graves problemas de reformas – mais que o dobro.
- Investir nas pessoas de baixa renda
- É uma fatia de mercado que cresce e, além disso, pode ser explorada. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 85% dos cidadãos estão nas classes C, D e E. Estes, da mesma forma, fazem 68% das compras de varejo para construir. Além disso, utilizam 69% dos cartões de crédito e são 75% do total de pessoas que acessam a internet no país, conforme o Programa Vivenda.
3. Fazer promoção local
- Grande parte do povo, no entanto, associa o trabalho do arquiteto e urbanista ao caro e ao supérfluo, conforme o CAU/BR. Para mudar essa situação, acima de tudo, é preciso atuar em áreas de menor renda média e junto a associações. E, além disso, demonstrar como seu trabalho pode contribuir para a melhoria da vida dos potenciais clientes.
- Abranger do projeto à finalização da obra
- É preciso melhorar a vida do cliente para, constantemente, atrair o serviço. O mercado pede que a empresa faça não apenas o projeto. Necessita, ao mesmo tempo, realizar todas as etapas – planejamento, material, mão de obra e crédito.
5. Melhorar condições de parcelas
- O possível crédito do projeto e da obra deve ser tratado pela empresa, apenas, junto aos bancos.
Qualidade, parcerias, negócios
6. Comprar nas fábricas
- Faça compras mais baratas direto da fábrica e, também, utilize a loja local apenas para entrega. Desta forma, diminui o custo final para o cliente.
- Qualificar mão de obra local
- Isso diminui os custos e aumenta a eficiência. É preciso, no entanto, que as empresas treinem a mão de obra.
- Troca e mutirões
- É preciso, também. adoção de meios de mão de obra com grupos locais ou serviços do próprio morador.
9. Buscar parcerias
- É necessário, ainda, firmar convênios com o Poder Público. Ou, da mesma forma, se associar a universidades e centros de pesquisa. Além disso, captar recursos do próprio contratante. Também empresas de cunho social e ONGs de Arquitetura Social podem obter recursos. Pedindo, por exemplo, apoio de institutos privados e outras empresas.
10. Elaborar um plano de negócios
- Antes de abrir um negócio é preciso, antes de tudo, avaliar a viabilidade econômica e comercial. Isto reduz custos e melhora os serviços.
Curso de Arquitetura na Ulbra
Os formados pela Ulbra são aptos, também, para projetos valorizando a estética, o conforto e a funcionalidade. Na prática, desde o início do curso, os alunos aprendem a criar os melhores espaços. Ou seja, nas cidades, nas casas, nos ambientes de lazer, trabalho ou mobilidade.
O aluno também poderá trabalhar em edificações, conjuntos e monumentos arquitetônicos, planejamento de bairros, ruas, avenidas e cidades. E, ainda, atuar como paisagista e na arquitetura de interiores.
A Ulbra, além disso, prepara o futuro arquiteto e urbanista para:
- Atuar em amplas áreas no mercado
- Criar espaços, cidades e prédios de qualidade, cada vez mais saudáveis, sustentáveis para as pessoas
- Qualquer escala de projeto: urbana, edificações, mobiliário
- Resolver problemas complexos
O aluno tem práticas de ateliê de projeto arquitetônico durante todo o curso, desde o primeiro semestre. As turmas são pequenas, o que torna mais fácil para orientação e atenção do docente.
O eixo de urbanismo tem, também, práticas reais na comunidade. A sustentabilidade está presente com construções, primordialmente, para o bem-estar do morador. Mesmo assim, sempre com cuidado com o meio ambiente.
Entre os diferenciais do curso da Ulbra, estão:
- Aluno autogestor do conhecimento
- Ateliê de projeto arquitetônico
- Atualizações nas práticas de aprendizagem
- Eixo de urbanismo
- Expressão gráfica
- Maquetes
- Plataforma BIM (Building Information Modeling)
- Práticas voltadas às comunidades
Agora que você já conhece o mercado de trabalho e os objetivos da Arquitetura Social, entre no site da Ulbra e saiba mais sobre o curso nesta área.
Publicado em 25 de outubro de 2024, por Equipe Ulbra