A importância de falarmos sobre saúde mental na universidade
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A importância de falarmos sobre saúde mental na universidade

Apesar da empolgação que se sente ao entrar em um curso de ensino superior, é imprescindível estar atento à saúde mental na universidade.

Esse é um período de mudanças importantes e de muita dedicação, o que pode pesar sobre o estado psicológico e emocional do aluno.

Para aproveitar ao máximo a experiência de fazer o curso dos sonhos, é preciso tomar cuidados que preservem esses elementos.

Continue a leitura e entenda qual é a importância de falar sobre saúde mental na universidade e como cuidar da sua!

O que é saúde mental? 

Quando pensamos em cuidar da saúde, logo lembramos de manter o corpo saudável através de uma boa alimentação, exercícios físicos e acompanhamento médico quando necessário.

Mas, por vezes, esquecemos do cuidado e atenção que temos que ter com o nosso bem-estar psicológico e emocional, motivo pelo qual é tão importante falar sobre saúde mental na universidade.

O termo se refere justamente a esses aspectos, que determinam a forma como reagimos aos eventos do nosso dia a dia e como lidamos com nossos pensamentos, desejos e responsabilidades.

Transtornos como a ansiedade e a depressão, por exemplo, são problemas atrelados à saúde mental do indivíduo, que necessitam de tratamento como qualquer outra doença.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 10% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão.

Os números indicam que é preciso estar mais atento ao estado mental desse grupo etário, pois se trata de um fator que pode afetar as atividades do dia-a-dia .

Estar mentalmente saudável significa apresentar mais disposição, concentração e tranquilidade ao realizar cada tarefa e cada ação.

Na vida acadêmica, a saúde mental pode fazer uma grande diferença em diversos aspectos, que vão desde a felicidade do aluno e uma boa experiência durante a formação até um melhor desempenho ao longo dela.

Qual é a relação entre universidade e saúde mental? 

A saúde mental na universidade é um assunto de extrema importância para alunos, professores e para as próprias instituições de ensino.

Alguns dos fatores que podem desencadear um quadro psicológico negativo são a dificuldade ao lidar com pressões externas, expectativas e frustração.

Cursar o ensino superior traz ótimas experiências, como o ganho de grande conhecimento sobre a área estudada, a criação de novas relações e o desenvolvimento de uma maior autonomia e independência.

Por outro lado, também se trata de um período de muitas responsabilidades, com as quais o estudante pode não estar habituado a lidar.

Preservar a saúde mental na universidade permite que o aluno aproveite ao máximo as experiências positivas que esse ambiente tem a oferecer e também consiga processar os aprendizados de cada etapa da graduação.

Dessa maneira, seu aproveitamento durante a formação tende a ser maior, fazendo com que até mesmo o corpo docente trabalhe de forma mais efetiva.

Estar diante de estudantes que se encontram em um bom estado psicológico e emocional certamente proporciona uma relação mais produtiva de ensino aprendizagem, tanto para o educando quanto para o professor.

Não ter que lidar com problemas dessa ordem resulta em uma maior apreensão dos conteúdos estudados, trabalhos melhor desenvolvidos e uma formação mais efetiva.

Quais fatores pressionam os universitários?

Há alguns fatores que causam grande impacto sobre a saúde mental na universidade.

Um deles é a pressão gerada pelas avaliações propostas nas disciplinas, que são necessárias para o processo de ensino aprendizagem, mas podem fazer com que os alunos exijam muito de si mesmos.

Notas baixas são apenas um indicativo de que é preciso se dedicar mais ao assunto de determinado conteúdo, mas para o estudante pode levar a uma sensação de fracasso na vida acadêmica.

Esse também é o período em que a competitividade profissional começa a fazer parte da rotina do universitário, pois o indivíduo passa a construir expectativas em relação a sua carreira.

Isso pode levar a comparações injustas com colegas de turma ou mesmo com a trajetória de profissionais da área.

O cansaço também pode ter um papel de grande impacto sobre a saúde mental na universidade.

Dedicar-se aos estudos exige tempo e energia por parte do estudante, que tem leituras, tarefas e avaliações a fazer, além de precisar atender aos prazos estabelecidos pelos professores.

Em casos de grande sobrecarga, é comum que o aluno perca de vista seu objetivo final e até mesmo o interesse pela área de estudo. 

Além disso, muitos universitários precisam dividir a carga horária das aulas e momentos de estudo com uma jornada de trabalho.

Para passar por esses desafios sem prejudicar a saúde mental, é importante que o estudante esteja atento aos seus limites e às ferramentas disponíveis para preservar seu bem-estar durante a formação.

Como manter a saúde mental na universidade?

Apesar da presença de cobranças e pressões externas no ensino superior, é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção de uma boa saúde mental na universidade.

Planejamento e organização são duas ferramentas importantes, que podem proporcionar ao aluno uma rotina mais tranquila e menos incerta.

Com um cronograma de estudos bem estruturado e seguido com atenção, é possível reservar momentos destinados a atividades de lazer, que evitam a sobrecarga mental do estudante.

Compartilhar experiências com colegas também pode ser uma experiência importante, pois mostra ao aluno que as dificuldades enfrentadas não são apenas suas.

Dessa maneira, lidar com essas preocupações deixa de ser um processo solitário e é possível contar com o apoio daqueles que vivem uma situação semelhante.

Além disso, em alguns casos é preciso procurar auxílio profissional.

Quando o universitário percebe um agravamento de sua saúde mental, é importante que busque acompanhamento psicológico para tratar o quadro.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), por exemplo, são órgãos públicos com unidades por todo o país e oferecem serviços gratuitos à população quando o tratamento psicológico e psiquiátrico se faz necessário.

Entrar em contato com professores, tutores ou com a própria instituição de ensino também é uma atitude que pode ser tomada pelo aluno que observar uma piora em seu quadro mental.

O fundamental é que o universitário esteja atento às suas condições emocionais e psicológicas, lembrando sempre de procurar ajuda quando julgar necessário.

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Publicado em 10 de novembro de 2022, por Equipe Ulbra

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