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Conheça profissões que não existem mais

Outubro 18, 2022

Conheça profissões que não existem mais - Blog da Ulbra
7:09

Você deseja conhecer algumas profissões que não existem mais?

Não estamos falando apenas de ocupações da Idade Média ou as existentes na época da descoberta do Brasil.

Trata-se de tarefas que, não faz muito tempo, eram valorizadas e necessárias para garantir qualidade nas atividades humanas e nos negócios.

Talvez você conheça algumas delas, mas, com certeza, se conversar com seus pais e avós, eles vão lhe contar detalhes a respeito da importância que elas tinham no dia a dia, pois organizavam processos e permitiam que a tecnologia disponível trabalhasse a favor das pessoas e empresas.

Porém, acreditamos que algumas outras que iremos apresentar possam (quem sabe) ser reconhecidas apenas por seus avós.

Neste post, apresentaremos 9 profissões que não existem mais e que eram fundamentais para garantir qualidade de vida e sucesso nas atividades cotidianas da sociedade. Continue lendo e saiba mais a respeito!

Profissões que não existem mais

É muito comum que as tarefas exercidas pelos profissionais dos mais diversos segmentos sejam facilitadas na medida em que a tecnologia e novas descobertas possibilitam diferentes formas de trabalho.

Como exemplo, um programador de computador da década de 1970 trabalhava em um formato inimaginável para os profissionais que atualmente exercem essa função.

Outra situação diz respeito a tecnologia da comunicação, pois não existiam canais rápidos e instantâneos que hoje facilitam os relacionamentos e trocas de informações, já que não faz muito tempo que para se comunicar os únicos meios existentes eram:

  • cartas,
  • memorandos,
  • telegramas.

Vamos conhecer algumas profissões que não existem mais e que talvez você jamais pensou a respeito dessa realidade:

Lanterna de cinema

O lanterna de cinema tinha entre os seus afazeres profissionais a supervisão e fiscalização do ambiente, evitando bagunças e tumultos praticados por algumas pessoas que frequentavam essas salas.

Quando isso acontecia, esse profissional usava uma lanterna para tentar identificar quem estava tumultuando o ambiente e o retirava do recinto.

Além disso, também com o auxílio da lanterna, auxiliava as pessoas que chegavam atrasadas e com a sala já sem as luzes acesas, colaborando na localização de alguma poltrona vaga para que os clientes pudessem assistir ao filme.

Vendedor de livros ambulante

O vendedor de livros ambulante era um profissional que escolhia determinado bairro ou cidade para trabalhar. Ele visitava todas as casas, oferecendo obras literárias para os mais diversos públicos, como, por exemplo:

  • almanaques,
  • livros infantis,
  • enciclopédias,
  • materiais didáticos, etc.

Como na época não existia internet e as possibilidades de pesquisas eletrônicas, a saída estava em adquirir coleções que eram utilizadas para os trabalhos da escola.

Pergunte aos mais antigos se eles lembram da: Larousse, Britânica ou Barsa e saiba como os estudantes faziam para desenvolver os seus trabalhos da faculdade.

Professor de datilografia

Um equipamento que fazia muito sucesso e era fundamental nas empresas, chamava-se máquina de escrever.

Imagine um teclado de computador com a capacidade de imprimir em um papel tudo aquilo que era digitado, ou melhor, datilografado (esse era o nome conhecido na época).

Havia muitas escolas onde professores ensinavam por meses a arte da datilografia, fundamental para pessoas que desejassem trabalhar nos escritórios e em rotinas administrativas.

Esses mestres eram experts no assunto, recebendo bons salários para dividir os seus conhecimentos.

Esses equipamentos eram mecânicos, exigindo força nos dedos para poder registrar as letras, no entanto, mais tarde, passou a ser elétrico, facilitando a operação de seus usuários.

Operador de telégrafo

O telégrafo era um equipamento que substituía o telefone nos meados do século XIX, quando operadores, através do código morse, conseguiam remeter (utilizando a eletricidade) mensagens que precisavam ser decodificadas nos locais de destino.

Esse profissional era muito valorizado e o responsável pelas comunicações naquela época, vindo mais tarde a ser substituído pelo telefone e outro equipamento chamado “telex”, muito parecido com a máquina de escrever elétrica, onde se podia comunicar utilizando a escrita comum (alfabeto).

Atores de rádio

Sem TV, as famílias costumavam juntar dinheiro para adquirir um equipamento radiofônico, ou seja, poder ouvir em seus aparelhos os programas que as emissoras de rádio proporcionavam a seus ouvintes.

As novelas eram transmitidas através dessas emissoras, onde artistas ganhavam muito dinheiro e atuavam utilizando apenas suas vozes e os efeitos preparados especialmente para oferecer emoções aos dramas e comédias.

Leiteiro

Houve uma época em que um recipiente (garrafa metálica ou de vidro) era deixado na entrada das casas, para que o leiteiro pudesse durante a madrugada substituí-lo por outro.

Esse profissional era o responsável por abastecer ruas, vilas e bairros inteiros, providenciando diariamente o precioso líquido que seria servido no café da manhã e na hora do lanche.

Essa era a alternativa encontrada, pois não existiam supermercados, padarias e muito menos equipamentos de refrigeração.

Mensageiro

Dentre as profissões que não existem mais, inclui-se o mensageiro, ou seja, uma atividade normalmente voltada aos jovens que a pé ou de bicicleta eram os responsáveis em levar os telegramas recebidos ao seu destino.

Essas mensagens eram recebidas em uma central na cidade ou bairro mais próximo do endereço do destinatário e na sequência entregues pessoalmente pela figura do mensageiro.

Despertador humano

Por fim, chegamos a uma das profissões extintas que a maioria das pessoas jamais pensaria na sua aplicação. Trata-se do despertador humano.

Esse profissional trabalha nas madrugadas visando despertar aqueles que não desejavam perder a hora do expediente nas fábricas.

Surgida na época da Revolução Industrial, esse profissional estava sempre acompanhado por uma vareta grande que era utilizada para bater na janela dos clientes que tinham seus quartos no sótão das casas ou ainda batendo nas portas e acordando seus ocupantes.

Na época, não existiam despertadores, portanto, era uma atividade concorrida e que tinha uma clientela fiel e constante.

Como se observa, a caminhada de muitas profissões estão se direcionando rumo à extinção e outras nem sequer sabíamos que um dia já existiram.

O mercado é dinâmico e volátil, de acordo com os tempos, costumes e práticas de cada época, portanto, as pessoas são obrigadas a reciclarem-se constantemente e com o avanço da tecnologia essa necessidade é ainda mais comum.

Agora que você conhece algumas profissões que não existem mais e não deseja ficar desatualizado ou ultrapassado, confira os cursos da Ulbra e esteja sempre preparado para as novidades e oportunidades oferecidas pelo mercado.

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